
AUTOCONCEITO – FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
“Porque o homem e a mulher não são só eles mesmos;
eles são também a região em que nasceram, o
apartamento na cidade ou a fazenda em que
aprenderam a andar, os jogos que jogaram quando
criança, as estórias de velhas que ouviram,
a comida que comeram, a escola que frequentaram,
os esportes que participaram, os poemas que leram
e o Deus em que creram”.
- Somerset Maugahan
Razor’s Edge
“Self é um Sistema dinâmico e complexo de crenças que um indivíduo
constrói acerca de si mesmo. Cada crença comum tem valor correspon-
dente”.
- Nash menciona vários estudos no capítulo 19 do seu livro Developmen-
tal Psychology A Psyshobiological Approach, que focalizam o desenvol-
mento do autoconceito. Um dos autores – DOBZHANSKY (1967) enfati-
zou a autoconsciência como uma característica fundamental da espécie
humana; como geneticista ele diz que autoconsciência é uma novidade
evolucionária. Diz ele que a autoconsciência cobre aquelas características
do homem como uma espécie distinta e também envolve certos aspectos
negativos, como medo, ansiedade e consciência de morte. Por isso o
homem necessita de fé, esperança e um propósito para viver e dar sig-
nificado e dignidade a sua existência. Ele descobre a si mesmo em seu
mundo não pela sua própria escolha. Ele fala da busca do significado
da vida. Como biólogo Dobzhansky vê a autoconsciência como um
processo evolucionário.
A partir desse ponto Nash diz que o bebê é um organismo animal incom-
pletamente desenvolvido que tem uma potencialidade a ser desenvolvi-
da e a tarefa do desenvolvimento é explicar como a inconsciência do
bebê se torna em consciência adulta, como o autoconceito emerge e
muda durante a infância.
ESQUEMA CORPORAL, IMAGEM CORPORAL E AUTOCONCEITO
Estas três expressões são usadas como sinônimos de autoconsciência.
O esquema corporal (Head 1920) está relacionado com a coordenação
motora de movimentos voluntários e orientação espacial. (Schilder
1950) analisou a imagem corporal e diz que ela é formada de impul-
sos proprioceptivos, mas envolvem consciência do corpo e continuida-
de dele, posições e identidade básica do próprio corpo como distinto
de outros objetos ou outros corpos.
O autoconceito envolve não apenas a consciência da identidade de
um corpo qualquer, mas também é a identidade psicológica de uma
pessoa.
DESENVOLVIMENTO DO ESQUEMA CORPORAL, IMAGEM CORPORAL
E AUTOCONCEITO
Parece que existe uma progressão hierárquica do esquema corporal
para a imagem corporal, sendo o autoconceito o ordenador dos dois.
O esquema corporal ou “diagrama” do corpo é construído no cérebro
para coordenar movimentos voluntários e tem influência na habilida-
de pessoal de orientar-se no espaço.
Há alguma evidência de que o esquema corporal seja inato e é modi-
ficado por milhares de sensações impingidas à criança que gradadual-
mente preenchem este esquema do corpo. As primeiras experiências
da criança com seu próprio corpo, suas sensações, desempenham
importante papel na construção dos limites corporais da criança.
Se observarmos uma criança pequena, parece que ela está impressio-
nada com as partes do seu corpo, assim como com os objetos ao seu
redor. Ela parece estar inconsciente dos órgãos do seu corpo como
parte dela mesma. Isso pode ser comprovado quando a criança morde
a si mesma e não gosta da sensação de dor e daí aprende que existem
objetos que não são partes dela mesma. Presume-se, portanto, que o
esquema corporal surge dessas primeiras experiências.
Foram feitos alguns estudos com crianças na primeira infância sobre
exploração, posição e espaço. Gesell (1954) afirma que a coordenação
olho – mão é importante nas primeiras experiências porque efetua o
desenvolvimento do comportamento manipulatório e outras formas
de comportamento. Piaget afirma que a coordenação olho – mão é
um importante atributo nos primeiros esquemas cognitivos da crian-
ça. A coordenação espacial no início da vida também está relaciona-
da com a imagem corporal: direita – esquerda, cima – embaixo, fren-
te – atrás, isto se desenvolve até 9 a 10 anos. Depois desta idade é
difícil localizar direita – esquerda sem olhar para o próprio corpo.
IMAGEM CORPORAL
A criança tem o esquema corporal inato, mas aos poucos começa a
modifica-lo por suas experiências com seu corpo. A criança torna-se
consciente do seu corpo. A imagem corporal deriva do esquema
corporal; é a imagem que o indivíduo tem de si mesmo como pessoa
física. Envolve estima de si mesmo como forte ou fraco, bonito ou
feio. As crianças pequenas aceitam melhor seus corpos aceitando
defeitos físicos sem problemas sérios.
O conceito de si mesmo da criança como pessoa física é difícil de
separar do conceito que ela constrói de si mesma como uma pessoa
total (dimensão psicológica).
TEORIAS DO AUTOCONCEITO
Existem inúmeros enfoques teóricos sobre o autoconceito: FREUD:
A personalidade se divide em três partes: Id, Ego e Superego. O “Self”
ou Ego surge da luta entre o ímpeto biológico ou instintivo do Id e
as influências modificadas da cultura da cultura e restrições paren-
tais que formam o superego; ADLER falou do “Estilo de Vida”, que
é a maneira característica de lidar com os problemas da vida, e é
modelado pela avaliação da criança de si mesma e da sociedade.
Esta avaliação surge da sua experiência e é baseada em parte sobre
a hereditariedade. Adler parece envolver um alto nível de auto-
consciência quando a criança pergunta “quem sou eu?” e “como
alcançarei o que quero?”. COMB e SNIGGES focalizam o aspecto
perceptual em que o elemento crucial é aquele em que o indiví-
duo interpreta sua experiência; ROGERS foi influenciado por
este ponto de vista. Sua psicoterapia envolve a reestruturação
do ponto de vista da pessoa, da realidade; MASLOW fala de
autorealização como a realização do potencial do indivíduo dentro
de si mesmo; SULLIVAN reconhece o elemento perceptual mas
enfatiza o papel dos “outros significantes” no desenvolvimento
do autoconceito; ERIKSON propõe 8 estágios no desenvolvimen-
to da auto-identidade:
- A criança desenvolve segurança (ou ansiedade, se as condi
ções são desfavoráveis.) É capaz de tolerar ausência tempo-
rária dos pais;
- Autonomia ou vergonha – relaciona-se com treinamento de
toilete. A criança aprende a ser assertiva;
- Iniciativa ou culpa – a criança aprende a desenvolver habili-
dades de cooperação. Início da independência;
- A entrada na escola faz a criança desenvolver “industriosida-
de ou inferioridade”, de acordo com seu trabalho, se foi re-
conhecido ou não;
- Puberdade – desenvolvimento da “Identidade” ou “Difusão
de Papéis”. A criança procura responder às questões “quem
sou eu?” e a obtenção do autoconceito;
- Tendo estabelecido a identidade o adolescente entra no
estágio da intimidade. Estando certo da sua identidade ele
pode desenvolver profundamente suas amizades, ou casa-
mento. Se não está seguro da sua identidade, o auto –
abandono é ameaçador e resulta no isolamento;
- O estágio de “generatividade” ou “estagnação” está rela-
cionado com a responsabilidade e a habilidade de o indi-
víduo trabalhar produtivamente, sem o que haverá regres-
são e estagnação;
- O estágio culminante é a “Integração do Ego ou Desespero”
que é a habilidade de encarar a realidade e aceitar um auto-
conceito realístico com avaliação de realizações individuais.
Sem isso o indivíduo será levado ao desespero.
DESENVOLVIMENTO DO AUTOCONCEITO
O desenvolvimento do autoconceito tem recebido relativamente
Pouca atenção por parte dos psicólogos experimentais. ALLPORT
(1961) analisou as dificuldades envolvidas no estudo do autocon-
ceito. Uma das fontes de dificuldades é a famílias: a primeira delas
é que o termo “Self” (eu, mim) é usado de várias maneiras por au-
tores diferentes. É uma matéria particular e difusa com limites
indistintos. Envolve muitos problemas filosóficos que os psicólo-
gos de modo geral preferem ignorar. Mesmo com estas dificulda-
des existem estudos de fatores latentes no desenvolvimento do
autoconceito, auto-estima e auto-avaliação.
ALLPORT (1961) sugere o conceito de “Proprium”. O termo ten-
ciona cobrir o “Self” como objeto de conhecer, sentir e inclui os
elementos subjetivos que são essenciais ao conceito. Ele diz que
o comportamento das pessoas varia grandemente dependendo
ou não de como elas estejam envolvidas. A aprendizagem, por
exemplo, e, como tem sido verificado experimentalmente, muito
mais efetiva quando o material é “Self- relevant” (RAZRAM, 1936,
1957).
É difícil saber quando a criança se torna consciente de si mesma
como um objeto distinto dos outros. É comum dizer que “você”
precede o “ eu”, isto é, os pais e outros familiares são reconhe-
cidos antes de começar a autoconsciência. SPTIZ (1957) diz que
a consciência do eu começa aos 5 meses. No princípio há confu-
são de pronomes; aos 2 anos a criança ainda mistura a primei-
ra, segunda e terceira pessoas e parece ter mais dificuldades
com a primeira pessoa. Parece, porém, que depois que o auto-
conceito é adquirido ela domina a personalidade por algum
tempo. A criança bondosa torna-se egocêntrica, conforme
PIAGET, em que todas as maneiras de funcionamento psico-
lógico são dominadas por esta autoreferência. A idade do
negativismo é consequência da emergência do “Eu mesmo”
e sua natureza temporariamente dominante (AUSUBEL,
1950). Entre 2 e 3 anos a criança responde negativamente a
Uma considerável proporção das demandas feitas a ela, mesmo
Que sejam feitas gentilmente.
COPERSMITH (1968) estudou crianças normais de classe média
do meio urbano, de 10 a 12 anos e mencionou grande número
de fatores não relacionados com o autoconceito: por exemplo:
atração física, peso, tamanho da família, traumas, mãe que
trabalha fora ou não; além disso, posição social da família
aparentemente parecia não influir. Ele observou que um dos
fatores relacionados com a auto-estima foi a apreciação dos
pais. O interesse mostrado à criança, o conhecimento de seus
amigos e amaneira como eles estimam ou consideram a crian-
ça como uma pessoa significante, reflete sobre sua própria auto-
avaliação. Ele também descobriu que pais de meninos com ele-
vada auto-estima eram menos permissivos do que pais de me-
ninos com baixa auto-estima. Eram restritos, mas consistentes
e exigiam elevados padrões, deixavam as crianças mudarem de
metas ou realizações; pais de baixa auto-estima eram mais
permissivos, mas muitos severos quando a criança não alcança-
va padrões da aspiração deles. Ele também notou que não é
ser membro de uma classe social per se ou a renda familiar, mas
as atitudes dos pais, que influenciam diretamente na auto-estima
da criança. Assim, pais de baixa renda familiar produzem elevada
auto-estima nas crianças se a auto-estima dos pais também é ele-
vada.
FATORES CONSTITUCIONAIS QUE INFLUENCIAM O
CONCEITO
As qualidades inatas e constitucionais podem influenciar no auto-
conceito de uma pessoa. A criança menos dotada intelectualmente
numa família bem dotada deve ter sua auto-avaliação afetada por
suas diferenças das normas familiares. A criança pode criar um auto-
conceito diferente daquele de seus irmãos mais vivos, uma criança
fraca numa sociedade que exalta o valor atlético; a menina, na socie-
dade que valoriza os meninos, criança sardenta, que considera crian-
ças sem sardas como virtude. Por outro lado, uma criança brilhante,
superdotada, num meio que não valoriza a busca intelectual, que
não lhe dá condições para desenvolver sua potencialidade, vai ser
afetada no seu autoconceito. Corpo, sistema nervoso, constituição,
são influências básicas para o desenvolvimento do autoconceito.
Eles formam os fundamentos sobre o qual o autoconceito vai ser
constituído.
SURGIMENTO DO AUTOCONCEITO
O MEIO AMBIENTE – LAR
No primeiro ano de vida a criança desenvolve milhões de percep-
ções sobre si mesma, pensamentos e sentimentos que fazem apa-
recer sua consciência como indivíduo. É a formação do autoconcei-
- Nos primeiros meses é totalmente dependente daqueles que
cuidam dela. A natureza do amor e cuidado tem uma irresistível
influência sobre a maneira como a criança vê a si mesma e o mun-
- Se as experiências são boas como as pessoas importantes de
sua vida e se ela é aceita incondicionalmente, então ela começa
a expandir-se como pessoa. O desenvolvimento de sua capacidade
de amar é facilitado pela maneira como é amada e por ser rodeada
de pessoas que se amam também. Sua inteligência é aumentada
por estar exposta a um meio enriquecido de várias percepções.
Seu “Self” emergente é elevado pelo tratamento que lhe dão;
Ela se sente querida, amada, valorizada, saudável.
Para ser boa ou má criança é modelada pelo comportamento
Repetido das pessoas significativas em sua vida. Os pais deter-
minam o meio ambiente da criança ao lhe darem ou recusarem
amor e afeição, recompensa ou punição e por lhe servirem de
modelos e exemplos. A mãe está em posição estratégica. Pela
presença ou ausência do seu sorriso, afago, brincadeiras e todo
comportamento maternal, ela diz à criança como ela é maravi-
lhosa e querida, ou má e não querida, e assim ela é. A mãe não
é vital apenas em providenciar apoio e aceitação da criança, mas
ela também serve como modelo para os filhos e determina a esta-
tura do pai como o modelo masculino para o filho.
Juntos, o pai e a mãe são importantes em modelar e manter a auto-
Imagem da criança. O nível de auto-estima da criança está profun-
damente associado com a relação do nível de auto-estima dos pais
para com ela. O comportamento de uma criança é uma função da
expectativa de outros que são significativos para ela. Isto é, as ex-
pectativas dos outros significativos são internalizados em auto-
percepções.
REDL e WINEMAN, estudando crianças que odiavam, relataram
que em seus sujeitos “os laços entre o mundo da criança e do
adulto foram amarrados pela rejeição, variando desde a bruta-
lidade , crueldade, negligência de afeto por parte de alguns pais
narcisistas, absortos em seus próprios interesses que exilavam
emocionalmente a criança de seu meio”.
Embora pais ignorantes e sádicos sejam abundantes, eles não
frustram as crianças de propósito. Poucos pais querem falhar
em criar seus filhos. Assim como há poucos professores que
querem falhar como professores. Ainda que por falta de
conhecimento, ou insensibilidade, ou por causa da história
que os pais estão agora recriando pelo padrão em que criam
seus próprios filhos, eles mutilam suas crianças. O processo
de mutilar pode ser comparado á velha prática chinesa de
amarrar os pés da criança como as mães chinesas faziam com
suas filhas nos primeiros anos causando terrível deformidade.
Isto era feito como boa intenção, porque pés pequenos e andar
miudinho era considerado como atrativo na menina chinesa.
Assim, as meninas mutiladas cresceriam, casar-se-ia e teriam
Suas próprias filhas; então a ironia: a mãe mutilada enrolaria
As tiras de pano e mutilaria suas filhas exatamente como foi
mutilada.
Através de gerações, como um eco, as mutilações continuam…
Um provérbio russo diz: “A menininha que é espancada espan-
cará sua boneca”. Nós fazemos aos outros o que fizeram conos-
co… Assim acontece com muitas crianças pequenas que são um-
tiladas por pais que foram mutilados psicologicamente quando
eram crianças;
Muitas crianças com capacidade de amar são permanentemente
inibidas porque as pessoas importantes para elas falham em pro-
videnciar-lhes calor e afeição quando mais necessitam. Seus “eus”
são coxeantes, mancos, distorcidos, defeituosos, porque a parti-
cipação das pessoas significativas em seus lares tem dado um
sentido equívoco ao “Self”.
Como regra geral pode-se dizer que qualquer comportamento
de pessoas significativas que levam uma criança a pensar mal
de si mesma. Para sentir-se incapaz, inadequada, fraca, não
querida, não amada ou inútil, está mutilando seu “Self”. Onde
respeito e calor estão ausentes, onde as perguntas das crianças
não são respondidas, onde seu oferecimento de ajuda é rejei-
tado, onde sua disciplina é baseada em punições, onde ela é
excluída da vida emocional de seus pais, e onde seus defeitos
básicos são insultados, aí este autoconceito está minado.
É vital que os pais lembrem a regra simples de que eles devem
ter respeito e confiança em seus filhos antes que seus filhos
possam ter auto-respeito ou autoconfiança. Um comovente
paradoxo é que, algumas vezes, o verdadeiro desejo de ser uma
boa mãe ou um bom pai levará os pais a errar entre dever e
amor.
Pais excessivamente críticos, que apontam cada erro da criança e
dizem: “Estou fazendo isso para seu próprio bem”, levam a criança
a ver a si mesma como falha e incompetente. Outros pais, inseguros
e medrosos de si mesmos, tornam-se super protetores. Eles tentam
proteger seus filhos de perigos reais ou imaginários, próximos ou
distantes. Ensinar à criança que o mundo é cheio de perigos, doenças,
germes, mortes, cachorros, aranhas, plantas, objetos agudos, água etc,
e outros perigos que a criança não poderá possivelmente enfrentar
sozinha, com a melhor das intenções, os pais dão às crianças uma falsa
percepção de si mesmas e do mundo, o que afetará profundamente
toda a futura aprendizagem. Acontece que os primeiros anos de vida
são os mais críticos na formação da opinião da criança sobre si mesma.
“O autoconceito é formado de experiências adquiridas no viver,
diário, relacionadas como as ocorrências do dia-a-dia, e comuni-
cações não verbais ocultas e profundas de sentimentos e afeição”.
Analise suas atitudes na formação de um autoconceito positivo em
Seu filho, respondendo sinceramente, as seguintes questões:
- Estou projetando uma imagem que comunica ao meu filho
que estou aqui para construir e não para destruí-lo como
pessoa?
- Deixo meu filho saber que estou consciente e interessado
nele como uma pessoa única?
- Comunico minhas expectativas e confiança que meu filho
pode realizar seu trabalho, pode aprender e é competente?
- Providencio padrões de valores bem definidos, demandan-
do as capacidades e guiando seu filho para soluções de
problemas?
- Por meu comportamento, eu sirvo como um modelo de
autenticidade para meu filho?
- Aproveito cada oportunidade para estabelecer um grau de
comunicação com meu filho?
O autoconceito se desenvolve e permanece aberto para revisão e
mudanças. Pais e professores, como pessoas significativas no de-
senvolvimento do autoconceito da criança deveriam estar cons-
cientes de sua responsabilidade em fazer com que seus filhos e
alunos se tornem pessoas mais felizes e ajustadas, ajudando-os
a formarem um autoconceito mais positivo. Por isso sugerimos
aos pais e professore:
- Dêem a seus filhos e alunos oportunidade de obterem
sucesso, no desempenho de tarefas, para que eles tenham
auto-percepções mais positivas, visando a um melhor rendi-
mento acadêmico, possibilitando-lhes tornar mais positivo
seu autoconceito;
- Tratem os seus alunos de acordo com as diferenças individu-
ais, dando-lhes condições de desenvolver habilidades ineren-
tes a cada um, levando-se em conta a idade e apresentando-
lhes, de maneira clara e objetiva, as metas a serem alcança-
das no lar e na escola.
- Elaborar programas de intervenção educacional visando ao
desenvolvimento da personalidade total dos filhos e alunos,
e mudanças no seu autoconceito, por meio de palestras e
cursos para pais e professore, como o que estamos fazendo
aqui.
BIBLIOGRAFIA
Nash, J. Developmental Psychology e Psychobiological Approach.
Englewood Cliffs, N. J. Prentice-Hall, 1970
Purkey, W. M. self-Concept and School Achievement. Prentice-
Hall, Inc. Englewood Cliffs. New Jwesey, 1970
Silva, Ilma Vieira. Autoconceito, Rendimento Acadêmico e Escolha do
lugar de sentar. Dissertação de Mestrado em Psicologia UNB. 1981